No fim cansada
de tanto
se apaixonar
por cada contorno
do grafite.
Admirar com
profundo amor
o produto final.
Adormecer sentido
suave toque e
acariciando
o seu próprio
aveludado toque
ou seja,
no fim dormir.
Seja suave e equilibrado!! Viaje e se permita sonhar.. Curta o que te vem a mente!! Saboreie a vida!! Aproveite a felicidade!!
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
VONTADE QUE DA NA GENTE
Queria saber
escrever
sem ter um
porque qualquer
deixar fluir
as letras
no fulgor dos
átrios do peito
sucumbir
sob o peso delas
e deixar-se
submeter...
escrever
sem ter um
porque qualquer
deixar fluir
as letras
no fulgor dos
átrios do peito
sucumbir
sob o peso delas
e deixar-se
submeter...
. . .
SAUDADE de amigo;
SAUDADE de amor;
SAUDADE de amor de amigo;
SAUDADE de amigo amor;
SAUDADE irmã da lágrima salgada;
SAUDADE quem vai, quem fica;
SAUDADE que arranca pedaço;
SAUDADE que trucida;
SAUDADE "forma de ficar";
SAUDADE...
SAUDADE...
SAUDADE...
Aos meus amigos, amores, irmãos.
SAUDADE de amor;
SAUDADE de amor de amigo;
SAUDADE de amigo amor;
SAUDADE irmã da lágrima salgada;
SAUDADE quem vai, quem fica;
SAUDADE que arranca pedaço;
SAUDADE que trucida;
SAUDADE "forma de ficar";
SAUDADE...
SAUDADE...
SAUDADE...
Aos meus amigos, amores, irmãos.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
FAZENDA
Água de beber
Bica no quintal
Sede de viver tudo
E o esquecer
Era tão normal que o tempo parava
E a meninada respirava o vento
Até vir a noite e os velhos falavam coisas dessa vida
Eu era criança, hoje é você, e no amanhã, nós
Água de beber
Bica no quintal, sede de viver tudo
E o esquecer
Era tão normal que o tempo parava
Tinha sabiá, tinha laranjeira, tinha manga rosa
Tinha o sol da manhã
E na despedida tios na varanda, jipe na estrada
E o coração lá.....
Milton Nascimento
Bica no quintal
Sede de viver tudo
E o esquecer
Era tão normal que o tempo parava
E a meninada respirava o vento
Até vir a noite e os velhos falavam coisas dessa vida
Eu era criança, hoje é você, e no amanhã, nós
Água de beber
Bica no quintal, sede de viver tudo
E o esquecer
Era tão normal que o tempo parava
Tinha sabiá, tinha laranjeira, tinha manga rosa
Tinha o sol da manhã
E na despedida tios na varanda, jipe na estrada
E o coração lá.....
Milton Nascimento
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
UM NOVO OLHAR
Ás vezes me pego pensando, como é fácil pra mim relembrar, acho que se fosse um objeto eu seria uma caixa, cheia de "recordações". Para alguns uma caixa de cartas, para outros uma caixa cheia de botões, ou coleções infinitas, tomadas de cores ou de sapatos e seus odores. Outros tantos, também guardariam papel com cheiro de amor, fotos de um verão, cheio de bons momentos, ou também guardariam alguns lacinhos de no cabelo por.
Eu pareço com uma caixa, cheia de recordações, dependendo de quem a abre, um arquivo também é aberto, etiquetado com o nome respectivo de quem solicitou uma olhada. Para alguns só momentos bons, outros nem tanto assim, mas a certeza que se tem ao mexer em algo do tipo, é que existe alguém ou algo, que apesar de não ser perfeito, serve para arquirvar as coisas, sem perguntar se utilidade terá.
Mas não sou assim tão passiva, a caixa Valéria tem seus dias, e quando atacada fico, faço faxina, dou um grito e limpo toda essa agonia, de ficar pesada de lixo, sem poder sentir alegria.
Gosto de me sentir assim, uma caixa grande e pintada, de todas as cores e flores, com cheirinho de fruta; justificada no tempo, na questão da utilidade. Amanhã talvez eu mude de objeto, mas hoje gosto da caixa, fechada em seus segredos, aberta em seus amores. E esperando pelo novo, [que vem vindo já] pronta pra recebê-lo, a caixa Valéria sempre estará.
Eu pareço com uma caixa, cheia de recordações, dependendo de quem a abre, um arquivo também é aberto, etiquetado com o nome respectivo de quem solicitou uma olhada. Para alguns só momentos bons, outros nem tanto assim, mas a certeza que se tem ao mexer em algo do tipo, é que existe alguém ou algo, que apesar de não ser perfeito, serve para arquirvar as coisas, sem perguntar se utilidade terá.
Mas não sou assim tão passiva, a caixa Valéria tem seus dias, e quando atacada fico, faço faxina, dou um grito e limpo toda essa agonia, de ficar pesada de lixo, sem poder sentir alegria.
Gosto de me sentir assim, uma caixa grande e pintada, de todas as cores e flores, com cheirinho de fruta; justificada no tempo, na questão da utilidade. Amanhã talvez eu mude de objeto, mas hoje gosto da caixa, fechada em seus segredos, aberta em seus amores. E esperando pelo novo, [que vem vindo já] pronta pra recebê-lo, a caixa Valéria sempre estará.
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